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A homoafetividade (homossexualismo) sob a ótica dos Direitos Humanos e da Bíblia

Olá, prezadores leitores, elaborei esse texto que fala de forma pura e simples sobre a homoafetividade (homossexualismo) sob a ótica dos Direitos Humanos e da Bíblia
A Dignidade da Pessoa Humana é princípio norteador dos Direitos Humanos. A Bíblia defende, enfaticamente, como princípio fundamental, que o ser humano deve tratar o próximo com dignidade. Assim, na visão Bíblica, os Direitos Humanos devem ser promovidos e protegidos. O Respeito aos direitos das pessoas que possuem relações homossexuais, hoje denominadas, homoafetivas, é consequência da Dignidade da Pessoa Humana. A Bíblia é clara em dizer que a prática de homossexualismo é pecado assim como o adultério heterossexual, por exemplo. Um pecado não é menor ou maior que o outro. 
Esse texto, que não é um tratado sobre o assunto, visa demonstrar que há coerência entre a ideia de que a Bíblia defende os Direitos Humanos e a de que a Bíblia afirma que o homossexualismo é pecado.
A Dignidade da Pessoa Humana é fundamento dos Direitos Humanos. Assim, tais direitos foram criados ao longo da história da humanidade a partir da ideia universal de que todo ser humano possui direitos intrínsecos, como a vida.
A filosofia de homens cristãos, como Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, entre outros, ajudou a criação e desenvolvimento dos Direitos Humanos. Isso porque os cristãos consideram a Bíblia como a Palavra de Deus, a qual ensina que o ser humano deve tratar o outro com dignidade. Por exemplo, Jesus ensina que deve-se amar uns aos outros como Ele amou a humanidade. Quando Ele impediu os judeus de apedrejar a mulher adúltera, Ele defendeu o Direito Humano a vida e integridade física incólume.
O Brasil já ratificou diversos tratados internacionais sobre Direitos Humanos. Assim, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 preconiza no art. 1º, III, que o princípio da Dignidade da Pessoa Humana é fundamento da República Federativa do Brasil, nome oficial do País, e no art. 4º, II, o princípio da Prevalência dos Direitos Humanos como regente nas relações internacionais do País.
Com base nos Direitos Humanos, especialmente na Dignidade da Pessoa Humana, o Supremo Tribunal Federal - STF consolidou o entendimento de que o companheiro sobrevivente de uma União Estável Homoafetiva possui direito a pensão por morte do outro companheiro.
A Bíblia considera pecado o homossexualismo. Por exemplo, leia Romanos 1:24-27 ou Levítico 18:22. 
Alguns cristãos tratam com discriminação os que praticam a homoafetividade, com base nesse pensamento contido na Bíblia. Por consequência, consideram inaceitável o entendimento do STF explanado acima.
Ocorre que esses cristãos, ao pensar assim, estão servindo-se de um entendimento Bíblico para basilar seus pensamentos, mas se esquecendo do referido mandamento da Bíblia de que deve-se amar uns aos outros; por consequência, tratar o homoafetivo como sujeito de Direitos Humanos é amá-lo.
Ademais, o cristão que não possui desejos de práticas homoafetivas muitas vezes adultera com os olhos e mata com as palavras, pecados os quais só Deus conhece, apesar disso, não é discriminado pelos outros, podendo, por exemplo, ter direito a pensão por morte do cônjuge heterossexual.
Assim, especialmente para os cristãos que sabem que a homoafetividade é pecado, os homoafetivos devem ser tratados com dignidade e igualdade, sem qualquer discriminação.
Portanto, a Bíblia defende e promove os Direitos Humanos, inclusive dos Homoafetivos, embora considere pecado o homossexualismo assim como o adultério heterossexual. O que tem ocorrido é que cristãos têm se esquecido de amar o que pratica a homoafetividade, discriminando-o e privando-o de Direitos Humanos. Assim, a mentalidade humana, principalmente de alguns cristãos, deve ser renovada para a defesa e promoção dos Direitos Humanos.

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